Mapa de empatia, o que é?

Paula Quaiser
Apr 08, 2025By Paula Quaiser

🧠 Mapa de Empatia: o que é e por que você deveria usar 

Todo mundo fala em entender o cliente. Mas entender de verdade vai além de saber idade, profissão e faixa de renda.

O Mapa de Empatia é uma ferramenta simples, mas poderosa, que te ajuda a entrar na cabeça (e no coração) do seu público. Ele é usado para criar uma visão mais completa e humana de quem você quer atingir — seja com um produto, serviço, conteúdo ou campanha.

🔍 Você enxerga seu negócio pelos olhos do cliente?

Muitas empresas investem pesado em pesquisa de mercado, mas negligenciam um ponto essencial: a perspectiva real dos clientes ou usuários na hora de desenvolver produtos e serviços.

Um bom modelo de negócios não se apoia só em dados ou tendências — ele vê o mercado através dos olhos de quem compra, usa, interage, abandona ou recomenda.

📌 E é aí que entra o Mapa de Empatia (Empathy Map) — uma ferramenta criada pela consultoria de visual thinking XPLANE, que ajuda a entender o cliente muito além da demografia.

É como se fosse um “gerador de perfil de usuários”, mas com mais profundidade e humanidade.

Com o mapa, você explora perguntas como:

O que essa pessoa vê, ouve, fala, sente, pensa?
Quais são suas dores?
E o que ela considera ganho de verdade?

💡 Parece simples, mas o impacto é enorme:
Você passa a entender o contexto, os desejos ocultos, os medos reais, e até o que ela não está dizendo, mas que influencia completamente a decisão de compra.

Essa análise mais ampla e profunda permite que o modelo de negócio ganhe muito mais coerência — porque você finalmente entende por que tipo de solução as pessoas estão realmente dispostas a pagar.

👉 O objetivo do Mapa de Empatia não é adivinhar o futuro.
É questionar continuamente seu modelo de negócio a partir da visão do cliente.

E isso, convenhamos, é um baita diferencial competitivo.

✨ O que é, na prática?
É um quadro dividido em 6 áreas principais.

🛠 Como montar um Mapa de Empatia
Comece com um brainstorming:
- Liste os segmentos de clientes que seu negócio deseja atender. - Escolha os três mais promissores e selecione um para começar o exercício.
- Crie um perfil fictício: Dê um nome, idade, profissão, faixa salarial, estado civil. Um perfil básico, mas que represente bem o segmento escolhido.
- Use as seis perguntas abaixo para explorar o universo dessa pessoa:
 
1. O que ele vê?

Como é o ambiente em que vive?
Que tipo de ofertas, mensagens e problemas ele encontra?
Quem está ao seu redor?

2. O que ele ouve?

Quais vozes influenciam suas decisões?
O que amigos, família ou mídia dizem que pesa para ele?

3. O que ele pensa e sente?

O que realmente importa para ele (mesmo que não diga em público)?
Quais são suas emoções, aspirações e medos silenciosos?

4. O que ele fala e faz?

Como se comporta? O que diz para os outros?
Existe contradição entre o que fala e o que realmente sente?

5. Quais são suas dores?

Quais frustrações ele enfrenta?
Que obstáculos o impedem de avançar?
De que riscos ele tem medo?

6. Quais são seus ganhos?

O que ele realmente deseja alcançar?
Como ele mede sucesso?
Que estratégias pode adotar para chegar lá?

👀 Parece simples, mas quando você preenche com profundidade, começa a perceber o que realmente motiva (ou trava) as decisões da pessoa do outro lado.

Não é sobre criar personas genéricas.
É sobre se conectar com gente de verdade.
E quando essa conexão acontece, tudo muda: desde o jeito de escrever um post até a forma de vender um serviço ou ajustar uma proposta de valor.  

Vamos agora observar o exemplo na prática. Nosso personagem é o André que é um jovem empreendedor.

💡 Dica extra:
Use o Mapa de Empatia junto com o Start With Why e você vai ver seus projetos ganhando clareza, propósito e muito mais aderência com o público certo.

No fim, entender as pessoas a fundo não é só empatia — é inteligência de negócio.

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